quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cada um por si e o goianense pelos “forasteiros”?



      O período eleitoral em Goiana começou com uma música entusiasta que afirmava “Goiana pode sim!”. Uma jogada de marketing que recebeu críticas positivas e negativas, as quais pouco interessa depois do jogo jogado. O que de fato se confirmou, propaganda à parte, é a já velha sina goianense de não eleger um representante sequer para a Assembleia Legislativa, apesar da importância econômica e política do município.    

      Foram expressivos os votos para candidatos ditos “forasteiros”, chamados assim até por goianenses que secretamente sonham com apartamentos em João Pessoa e deixar para trás a terra dos caboclinhos.

      Esses milhares de votos para candidatos de outras cidades foram conquistados por muitos cabos eleitorais, vereadores, ex-prefeito e atual prefeito. Cada um com um candidato diferente, transformando a eleição em Goiana numa enorme salada de nomes e números. Viva a festa da democracia! E, que se lamente a farra dos apoios sem qualquer identificação ideológica.

      Os campeões de votos em Goiana, diga-se à bem da verdade, foram os chamados “candidatos da terra”. No pódio municipal (contando apenas os votos de Goiana) aparecem: Menezes (PRP) com 8.441, Edval (PSB) com 4.625 e Josemar Leite (PTB) com 2.778.  

      No, entanto, a falta de uma unidade das forças políticas goianenses tratou de condenar nossos políticos ao fracasso na corrida eleitoral, uma vez que utilizaram a velha fórmula do ‘cada um por si’, misturando-se como mais opções dentre tantas. Já o povo, talvez por cordialidade, para não ter que privilegiar um ou outro, escolheu em grande número candidatos com o CEP diferente do nosso. 

 

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