O período eleitoral em Goiana começou com uma música entusiasta
que afirmava “Goiana pode sim!”. Uma jogada de marketing que recebeu críticas
positivas e negativas, as quais pouco interessa depois do jogo jogado. O que de
fato se confirmou, propaganda à parte, é a já velha sina goianense de não
eleger um representante sequer para a Assembleia Legislativa, apesar da
importância econômica e política do município.
Foram expressivos os votos para candidatos ditos “forasteiros”,
chamados assim até por goianenses que secretamente sonham com apartamentos em João
Pessoa e deixar para trás a terra dos caboclinhos.
Esses milhares de votos para candidatos de outras cidades foram
conquistados por muitos cabos eleitorais, vereadores, ex-prefeito e atual prefeito.
Cada um com um candidato diferente, transformando a eleição em Goiana numa
enorme salada de nomes e números. Viva a festa da democracia! E, que se lamente
a farra dos apoios sem qualquer identificação ideológica.
Os campeões de votos em Goiana, diga-se à bem da verdade,
foram os chamados “candidatos da terra”. No pódio municipal (contando apenas os
votos de Goiana) aparecem: Menezes (PRP) com 8.441, Edval (PSB) com 4.625 e
Josemar Leite (PTB) com 2.778.
No, entanto, a falta de uma unidade das forças políticas
goianenses tratou de condenar nossos políticos ao fracasso na corrida
eleitoral, uma vez que utilizaram a velha fórmula do ‘cada um por si’,
misturando-se como mais opções dentre tantas. Já o povo, talvez por cordialidade,
para não ter que privilegiar um ou outro, escolheu em grande número candidatos com
o CEP diferente do nosso.
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