Quase paz e amor –
O debate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) na TV Record surpreendeu
ao não se tornar mais um festival de trocas de farpas. Ambos os candidatos apresentaram um comportamento mais cordial. Se
não chegou ser um clima de paz e amor, tampouco chegou perto do clima belicoso que
prevaleceu nos últimos debates.
Na sombra – Dilma
passou o primeiro bloco inteiro do debate na sombra, literalmente. A iluminação
do estúdio da Record falhou visivelmente com a candidata a reeleição. A falha
na iluminação deve ter sido contestada por assessores petistas e a partir do
segundo bloco a iluminação dela foi aprimorada sensivelmente.
Estratégia da petista
– Dilma em vários momentos fez comparações entre o Brasil de hoje e o
Brasil de 12 anos atrás, quando era governado pelo PSDB.
Estratégia do tucano –
Aécio focou suas falas em críticas a gestão petista e nos escândalos de
corrupção.
Estratégia em comum –
Ambos os candidatos apostaram, também, mais na construção de ideias e menos na
desconstrução do adversário, deixando de lado críticas pessoais.
Mediadores – Faltou
imposição e força aos dois mediadores do debate. Os âncoras do Jornal da
Record, Adriana Araújo e Celso Freitas, ficaram impotentes diante das vais e
aplausos da plateia e do desrespeito dos candidatos em relação ao tempo esgotado
para respostas durante todo o debate. Acredito que a própria fórmula utilizada os
prejudicou, pois quando se tem uma mediação dividida em dois jornalistas, divide-se
também o poder exercido por cada um.
Nenhum comentário:
Postar um comentário