Durante reunião realizada na manhã de hoje, os dissidentes do PT – a maioria da tendência PT de Luta e Massas (PTLM) – decidiram se desfiliar do partido antes que o processo de expulsão fosse iniciado pela Executiva Estadual da legenda. O colegiado se reúne na noite de hoje para definir os rumos do grupo de “infiéis”.
O movimento foi encabeçado por Gilson Guimarães, líder do PTLM. Vinte pessoas assinaram as fichas de desfiliação. As solicitações foram entregues na instância partidária, onde serão encaminhadas aos diretórios municipais, já que muitos do grupo são dirigentes municipais ou integrantes do partido de Abreu e Lima, Rio Formoso, Glória do Goitá, Cumaru e Camaragibe.
A expectativa, segundo Guimarães, é de que mais pessoas deixem o partido seguindo a orientação de lideranças. Ao ser questionado o que motivou a desfiliação do PT, o dirigente disse que o grupo vem de um histórico dentro do partido de descumprimentos de regras. “O que acontece é que nós percebemos isso e no processo que eles querem implantar dentro do partido, principalmente em relação a gente, eles não querem identificar quais são os erros do partido. Porque o partido foi derrotado politicamente, porque o partido foi derrotado em 2012, como foi derrotado em 2014 também. E aí eles com certeza vão usar um procedimento que não vai ser um processo democrático, justo, para a gente fazer nossa defesa”, explicou.
Guimarães também informou que o grupo de dissidentes não pretende se filiar a nenhum partido. “O compromisso nosso é continuar na luta organizando os movimentos sociais, principalmente na questão das moradias, meio ambiente e mobilidade. Onde é o nosso perfil”, disse.
Fonte: Blog da Folha
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