A equipe econômica do segundo mandato de Dilma Rousseff,
anunciada oficialmente hoje (27), pelo Palácio do Planalto, recebeu a aprovação
de entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Centro das Indústrias do Estado de
São Paulo e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais (Anbima).
Para a CNI, Joaquim Levy, indicado para o Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, para o Ministério do Planejamento, têm “reconhecida competência técnica” a fim de comandar a equipe econômica do governo brasileiro. Em nota, a entidade diz que os futuros ministros “certamente atuarão de forma eficiente e eficaz para implementar medidas capazes de elevar a competitividade da economia brasileira”.
O presidente da CNI, Robson Andrade, destaca que a indústria
deseja aprofundar o diálogo entre as partes e ajudar o Brasil a vencer os
desafios do segundo mandato. Andrade, que se reuniu quarta-feira (26) com
Dilma, desejou também êxito no trabalho dos novos ministros. A Federação
Brasileira de Bancos também elogiou a escolha divulgada oficialmente nesta
quinta-feira (27).
O anúncio também foi recebido com otimismo pela Anbima, cuja
presidenta, Denise Pavarina, divulgou nota colocando a entidade à disposição de
Dilma para “contribuir na construção de uma agenda ambiciosa para o
desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro”. Segundo a nota, os membros
da associação prometeram manter o diálogo “frequente e franco” na interlocução
com os representantes do setor público, “sempre com o objetivo de desenhar
medidas que fomentem o desenvolvimento de canais privados de financiamento de
longo prazo”.
Foi com “satisfação” que duas entidades industriais de São
Paulo receberam a notícia. Também por meio de nota, a Fiesp e o Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo esperam que Levy, Barbosa e AlexandreTombini,
que continuará presidindo o Banco Central, “conduzam a economia com
responsabilidade, visão de futuro e estímulo aos que querem produzir”, e
prometem continuar “parceiras na luta pela geração do emprego e pela redução da
burocracia, dos impostos e dos entraves à produtividade da indústria”.
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