Por meio de nota, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu a
dedicação e lealdade de Mauro Borges e acrescentou que ele permanece no
ministério até que sejam concluídas a transição e a formação da nova equipe.
O novo ministro nasceu, em 1952, no Recife e descende de uma
tradicional família de políticos pernambucanos. Seu pai, Armando Monteiro
Filho, foi ministro da Agricultura de João Goulart. O avô, Agamenon Magalhães,
foi governador de Pernambuco. Antes de entrar na política, exerceu atividades
como administrador de empresas, industrial e advogado.
Armando Monteiro iniciou a vida política em 1990, como
filiado ao PSDB. Em 1997, deixou a legenda tucana e filiou-se ao PMDB, partido
pelo qual conquistou, em 1998, o primeiro mandato de deputado federal. Em 2003,
deixou o PMDB e vinculou-se ao PTB, reelegendo-se deputado federal em 2002 e em
2006. Em 2010, foi eleito senador pelo estado de Pernambuco, na chapa liderada
pelo então candidato a governador Eduardo Campos. Neste ano, disputou o governo
do estado, mas foi derrotado em primeiro
turno pelo candidato do PSB, Paulo Câmara. Ele também foi deputado estadual por
três legislaturas.
Entre 2002 e 2010, o senador presidiu a Confederação
Nacional da Indústria (CNI). No mesmo período acumulou a presidência do Sesi e
do Senai. Antes, chegou a dirigir o Conselho de Administração do Sebrae.
Monteiro também foi presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco e do
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de
Pernambuco.
Como deputado e senador, Armando Monteiro atuou em defesa de
temas como a geração de empregos, desenvolvimento econômico, inovação
tecnológica e fortalecimento das micro e pequenas empresas. No Senado, ele
integra as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos
Econômicos (CAE) e Educação, Cultura e Esporte (CE).
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