O Blog do Felipe Andrade apurou junto a vereadora Olga Sena que o pedido de prorrogação se deve as documentações que ainda não teriam sido entregues pela Prefeitura de Goiana. Além disso, como já confirmou o presidente da CPI, o vereador Bruno Salsa, os assuntos que estão sendo investigados são muito abrangentes e dizem respeito a algumas secretarias, o que dificulta ainda mais o trabalho de investigação.
Informações de uma fonte que integra a CPI dão conta de que além da documentação, ainda existe a intenção de convocar mais uma pessoa ligada a Secretaria de Saúde. No entanto, o nome desta pessoa é mantido em sigilo absoluto. E, muito provavelmente esta pessoa só deverá ter seu nome revelado caso o prazo da CPI seja prorrogado.
As votações na Câmara são muitas vezes imprevisíveis. Mas, mesmo entre aqueles vereadores que pleiteiam a prorrogação da CPI, a expectativa é de que a base governista não permita que o prazo seja estendido.
Se os vereadores optarem por não prorrogar a CPI, caberá a Olga Sena entregar o relatório final das investigações antes do dia 15 de janeiro.
Clima tenso durante depoimento na CPI
O depoimento do presidente do Fundo Municipal de Saúde, Bruno José dos Santos Silva, foi marcado por um clima tenso. De acordo com informações de bastidores, Bruno teria se limitado a responder o que era de sua competência e afirmado que muitas perguntas deveriam ser direcionadas ao ordenador de despesas, neste caso o secretário de Saúde. Este posicionamento gerou discordância entre vereadores que se deram por satisfeitos e outros que preferiram insistir com mais perguntas.
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