Um grupo de goianenses se reuniu na noite de ontem (28), em um escritório de advocacia, na rua do Limoeiro, para criar o Instituto Goiana Viva, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável do município.
O Blog do Felipe Andrade já havia antecipado que o instituto seria criado (clique aqui e saiba mais) devido a clara necessidade de um espaço que garanta uma
maior participação da sociedade civil nas discussões do município de Goiana.
Na reunião foram discutidos diversos temas como, por exemplo, o estatuto e as primeiras ações que serão tomadas pela associação. O advogado Rodrigo Augusto foi eleito por aclamação diretor presidente do Goiana Viva. O mandato será de dois anos, sendo permitida uma reeleição.
"Nosso objetivo aqui é poder contribuir através de grupos de estudo que irão discutir diversos temas, como mobilidade urbana, saúde, segurança e educação. O que nós queremos é poder sentar e conversar com qualquer pessoa sobre esses assuntos. E, se o governo, seja ele qual for, vir a ter o interesse de poder utilizar os nossos estudos, ficaremos satisfeitos em poder contribuir", disse Rodrigo Augusto.
Toda a documentação do Instituto Goiana Viva foi encaminhada nessa manhã (29) para um cartório do município. A próxima etapa será a realização de uma assembléia para a criação do regimento interno e a formação de grupos temáticos que terão o objetivo de estudar os assuntos de interesse do município, visando não só identificar os problemas, mas, também, apontar possíveis soluções, inclusive consultando especialistas sobre cada matéria.
Milton Santos dizia “Ser intelectual é exercer diariamente rebeldia contra conceitos assentados, tornados respeitáveis, mas falsos. É, também, aceitar o papel de criador e propagador do desassossego e o papel de produtor do escândalo, se necessário". Tendo como base as teorias políticas vigentes em que estamos vivendo, o grupo se torna-se necessário, como um elo que necessita-se na sociedade Goianensse para que não se dissipe a ligação entre o cidadão político e o privado.
ResponderExcluirSó esperamos - enquanto cidadões, que o grupo pense e viabilize as causas humanas e leve em consideração o momento em que vivemos, em que o direito das minorias precisa-se ser notado e reafirmado. Que não se deixe ser um grupo masculino e patriarcal, até por que, Goiana não é mais um interior, cresce com a velocidade de uma metrópole, assim como sua população se mutiplica. Que além da saúde, segurança e educação, se repense nos direitos humanos, sejam eles sobre mulheres, lgbt, entre outros, a cidade já entrou no roll com os maiores casos de estupros a menores do Estado. Mas, pelo o menos, já se faz uma esperança com algo novo... e vivo.