quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Instituto Goiana Viva é criado para contribuir com um município mais justo e sustentável

Um grupo de goianenses se reuniu na noite de ontem (28), em um escritório de advocacia, na rua do Limoeiro, para criar o Instituto Goiana Viva, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável do município.

O Blog do Felipe Andrade já havia antecipado que o instituto seria criado (clique aqui e saiba mais) devido a clara necessidade de um espaço que garanta uma maior participação da sociedade civil nas discussões do município de Goiana.

Na reunião foram discutidos diversos temas como, por exemplo, o estatuto e as primeiras ações que serão tomadas pela associação. O advogado Rodrigo Augusto foi eleito por aclamação diretor presidente do Goiana Viva. O mandato será de dois anos, sendo permitida uma reeleição.

"Nosso objetivo aqui é poder contribuir através de grupos de estudo que irão discutir diversos temas, como mobilidade urbana, saúde, segurança e educação. O que nós queremos é poder sentar e conversar com qualquer pessoa sobre esses assuntos. E, se o governo, seja ele qual for, vir a ter o interesse de poder utilizar os nossos estudos, ficaremos satisfeitos em poder contribuir", disse Rodrigo Augusto.

Toda a documentação do Instituto Goiana Viva foi encaminhada nessa manhã (29) para um cartório do município. A próxima etapa será a realização de uma assembléia para a criação do regimento interno e a formação de grupos temáticos que terão o objetivo de estudar os assuntos de interesse do município, visando não só identificar os problemas, mas, também, apontar possíveis soluções, inclusive consultando especialistas sobre cada matéria.

Um comentário:

  1. Milton Santos dizia “Ser intelectual é exercer diariamente rebeldia contra conceitos assentados, tornados respeitáveis, mas falsos. É, também, aceitar o papel de criador e propagador do desassossego e o papel de produtor do escândalo, se necessário". Tendo como base as teorias políticas vigentes em que estamos vivendo, o grupo se torna-se necessário, como um elo que necessita-se na sociedade Goianensse para que não se dissipe a ligação entre o cidadão político e o privado.
    Só esperamos - enquanto cidadões, que o grupo pense e viabilize as causas humanas e leve em consideração o momento em que vivemos, em que o direito das minorias precisa-se ser notado e reafirmado. Que não se deixe ser um grupo masculino e patriarcal, até por que, Goiana não é mais um interior, cresce com a velocidade de uma metrópole, assim como sua população se mutiplica. Que além da saúde, segurança e educação, se repense nos direitos humanos, sejam eles sobre mulheres, lgbt, entre outros, a cidade já entrou no roll com os maiores casos de estupros a menores do Estado. Mas, pelo o menos, já se faz uma esperança com algo novo... e vivo.

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