Aconteceu na manhã da última quarta-feira(28), na Escola
Municipal Antônio Pereira de Andrade-EMAPA, uma reunião com os marchantes do
município de Condado promovida pela Prefeitura Municipal com participação da
Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco-ADAGRO. Com o
objetivo de discutir o futuro do Matadouro Público Municipal, a prefeita Sandra
Felix participou da reunião que também contou com a presença da secretária
responsável pela gerência do matadouro, Línthia Lima.
Sandra Felix comunicou aos marchantes da necessidade de
atender às recomendações do Ministério Público referentes a exigências para
manutenção da unidade, a exemplo da compra de uma caldeira que custa em torno
de R$80 mil reais. O que para o município é inviável, através de uma
associação é possível por financiamento
bancário. Neste sentido a prefeita informou que a o município não tem condições
de atender sozinho às recomendações e propôs aos marchantes que se formalizem
em associação para assumirem a gestão do matadouro. A exemplo do município de
Aliança que em 2011 tomou esta iniciativa e hoje consegue se manter através da
associação dos marchantes.
” Eu enquanto prefeita não quero ver o nosso matadouro
fechado, dependendo de outro município para realizar o abate dos nossos
animais. O matadouro é do nosso povo e entendo que os marchantes precisam se
unir para não deixar isso acontecer. Infelizmente à prefeitura não tem mais
condições de manter o matadouro atendendo às exigências do Ministério Público.
Estamos aqui para encontrar uma solução e para dar todo o apoio aos
marchantes.” Afirmou a prefeita que ainda citou como exemplo os municípios de
Goiana e Timbaúba que apesar de serem maiores e contarem com mais recursos não
conseguiram sustentar suas unidades, enviando os animais para abate ao
matadouro regional em Itambé.
O veterinário Marcel, representante da ADAGRO, falou aos
marchantes da experiência do município de Aliança e se colocou à disposição
para dar total apoio.”Trazemos o exemplo de Aliança como uma referência para
Condado. Se o matadouro daqui fechar os custos para o abate em outra cidade
serão grandes, além de se correr o risco de formação de abatedouros
clandestinos, o que é crime. Seriam pais de família passando por constrangimento.
A ADAGRO não quer que isso aconteça e por isso estamos aqui para apoiá-los no
que for preciso. A associação é uma solução possível e foi uma experiência bem
sucedida em Aliança.” Informou o veterinário.
Os marchantes presentes na reunião entraram num consenso e
resolveram se formalizar para assumir a gestão do matadouro. Uma nova reunião
foi marcada para estudo de um estatuto e formação da diretoria que será
escolhida pelos marchantes. A prefeitura dará toda a assistência através da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e do setor jurídico.
Assessoria de Comunicação
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