Alegando não terem dinheiro em caixa, as prefeituras de
Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Araçoiaba, Goiana e Condado não realizarão
os festejos de Carnaval neste ano. A desculpa é enxugar os gastos em 80% e
injetar os recurso em obras e projetos nas áreas de saúde, educação e
infraestrutura. Para os gestores, depois de toda essa crise provocada,
principalmente, pela queda no repasse do FPM, ficou impossível bancar a festa.
Mas Carnaval existe todos os anos e já que previam a época de vacas magras
porque não procuraram outros meios de financiar o evento? Em Goiana, por
exemplo, a folia de momo é tradicional e, em tese, deveria injetar alguns
milhões na economia, caso tudo fosse planejado. É nesta época que grupos e
folguedos populares, como os caboclinhos, costumam faturar - o mínimo que seja
- com suas apresentações. É, prefeitos, planejem-se melhor e evitem dar
notícias lastimáveis como essas. Vamos esperar que a memória do povo não se
enfraqueça na hora de cobrar as tais obras e os tais projetos prometidos.
Sabemos que a crise é, de fato, assombrosa. Mas, cá para
nós, um bom gestor sempre está pronto para enfrentar os perrengues financeiros,
caso tenha cacife para planejar bem o seu governo.
Exemplo - Ao contrário de alguns municípios da RMR, em Paulista os festejos de Carnaval estão confirmados. O segredo para realizar o evento mesmo com a crise? Viabilizar recursos do Ministério da Cultura, Empetur e de emendas parlamentares. De R$ 1,2 milhão investido, 30% são próprios.
Exemplo - Ao contrário de alguns municípios da RMR, em Paulista os festejos de Carnaval estão confirmados. O segredo para realizar o evento mesmo com a crise? Viabilizar recursos do Ministério da Cultura, Empetur e de emendas parlamentares. De R$ 1,2 milhão investido, 30% são próprios.
Fonte: Folha de Pernambuco / Coluna de Economia
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