A matéria atualiza uma lei de 1986 que tratava, entre outras
questões, da preservação ambiental da Mata do Engenho Jardim, na cidade de
Moreno. De acordo com a proposta, o local por onde passa o traçado do Arco
Metropolitano teria sofrido alterações nas últimas décadas, não apresentando
mais as características necessárias para continuar sob a proteção da lei.
A deputada Priscila Krause, do Democratas, reclamou da
rapidez com que o projeto tramitou na Casa. Para ela, não houve possibilidade
de uma análise técnica mais detalhada sobre o assunto. Edilson Silva, do PSOL,
reforçou as críticas da parlamentar, demonstrando preocupação com eventuais
danos ao meio ambiente.
Os deputados da base aliada do Governo, Aluísio Lessa, do
PSB e Tony Gel, do PMDB, explicaram o teor da matéria, ressaltando que ela não
traz prejuízos ambientais. Segundo os parlamentares, trata-se apenas de uma
adequação de caráter técnico, uma vez que as informações da lei anterior estão
desatualizadas.
Romário Dias, do PTB, propôs a realização de um acordo entre
oposicionistas e base aliada. Ele sugeriu a aprovação da proposta em primeira
discussão devido à importância do Arco Viário Metropolitano. Dias argumentou
que ainda há tempo hábil para análises detalhadas antes da apreciação em
segundo turno.
Os líderes das bancadas de Oposição e do Governo concordaram
com a sugestão. Sílvio Costa Filho, do PTB, afirmou que a obra une todos os
partidos por ser fundamental ao Estado e lembrou que os deputados podem
solicitar os esclarecimentos necessários. Waldemar Borges, do PSB, se colocou à
disposição para prestar informações, esclarecendo que o Arco Viário foi traçado
de modo a evitar ao máximo os prejuízos ambientais.
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