Goiana tem ganhado destaque pela implantação de grandes
conglomerados empresariais. Para dar andamento ao diálogo sobre o processo de
desenvolvimento da região, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
do Estado de Pernambuco (Fecomércio PE), por meio do Instituto Fecomércio,
promoveu o III Fórum Empresarial do Polo de Goiana e entorno – Diretrizes 2015,
nesta sexta-feira (10), no Sesc Ler Goiana.
O fórum, uma continuidade da atuação do Sistema no debate de
temas relacionados ao segmento do comércio de bens, serviços e turismo na
região, contou com a presença do ministro Armando Monteiro Neto, a economista
Tânia Bacelar, o Diretor Superintendente do Sebrae Pernambuco Oswaldo Ramos
Sebrae, Adaulto Duarte, diretor de recursos humanos do polo automotivo Jeep,
representantes do Senac e Fiepe.
Estudo – O Sistema Fecomércio, através da Ceplan, realizou
estudo sobre os aspectos relativos aos novos investimentos. “Nosso objetivo é
viabilizar o aproveitamento das oportunidades para uma maior inserção das
empresas pernambucanas nas cadeias produtivas que chegam ao Estado. Goiana
antes tinha uma fábrica de tecido e suas usinas. O cenário econômico é outro.
Precisamos aproveitar as oportunidades e as pessoas precisam mudar suas visões
ou partirem para outras atividades. É preciso se modernizar”, destacou Josias
Albuquerque.
A pesquisa, que abrangeu 14 municípios de Pernambuco,
situados em um raio de 60 quilômetros de Goiana, contemplando Abreu e Lima,
Paulista, Aliança, Araçoiaba, Camutanga, Condado, Ferreiros, Igarassu,
Itaquitinga, Itambé, Itapissuma, Itamaracá e Timbaúba, é qualitativa e visa
apoiar empresários do comércio, serviço e turismo.
“Existe um estímulo que vai vir para economia dessas cidades,
que está ligado diretamente às atividades que estão chegando. Produção de vidro
plano, produção de automóvel, produção de fármacos, essas atividades estimulam
demandas e empregam gente. Gente que ganha salário, vai ao salão, vai fazer
feira, é isso que chamamos de efeito renda. Ou seja, aquelas novas atividades
estimulam outras, para além da sua cadeia produtiva”, esclareceu a economista
Tânia Bacelar.
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