Vem Pra Rua Goiana realizou movimento pacífico no domingo (12)

Foto: TV Guaiamum

Após ter sido noticiado neste Blog que manifestantes quebraram o portão da Prefeitura de Goiana (clique aqui e leia a matéria completa), localizada na rua dos Martírios, durante um protesto realizado ontem (12), algumas pessoas chegaram a equivocada conclusão de que o movimento Vem Pra Rua Goiana estaria envolvido no ato de vandalismo, mesmo sem que o mesmo tenha sido citado na referida matéria. Na verdade, os manifestantes que quebraram o portão da Prefeitura eram oriundos do protesto que interditou a BR 101 devido a um atropelamento que ocorreu na referida rodovia federal.

O movimento Vem Pra Rua Goiana atuou de forma pacífica na Rua Direita, onde mais uma vez foram acesas velas na frente da antiga sede da Prefeitura, o Paço Heroínas de Tejucupapo, para protestar contra o governo municipal.

O procurador federal, Iberlúcio Silva, um dos organizadores do Vem Pra Rua Goiana procurou o Blog se posicionou sobre o ocorrido. "O Vem Pra Rua, do seu modo, manifestou sua indignação com a gestão atual acendendo as velas da resistência e coletando assinaturas para o pedido de apuração pelo fechamento do Matadouro Público de Goiana. Por fazer uma manifestação dentro da lei, de forma pacífica, ordeira e criativa, o movimento repudia toda forma de violência. Contudo, faz questão de registrar sua solidariedade com todos que, de alguma forma, foram prejudicados com o acidente na BR 101. Temos todo respeito pelo povo do Bom Tempo que vem sendo vítima do isolamento causado pela ampliação da BR. Situação que está, infelizmente, longe de acabar por causa da falta de sensibilidade e de compromisso da gestão atual. Que o bom povo do Bom Tempo consiga com perseverança, de forma pacífica e com o apoio de outros movimentos, por fim a esse nefasto isolamento. Não aprovamos a violência, agora compreendemos que ela é o resultado pela descrença numa providência eficiente de quem tem a obrigação legal de resolver o problema. Contem com o nosso apoio para cobrar providências dentro dos limites legais".