Ainda é comum que as pessoas associem os pacientes com algum
problema mental ao tratamento em manicômio, usando camisas de força e sendo
isolados. E é por isso que a luta antimanicomial busca a substituição gradativa
dos hospitais psiquiátricos por serviços abertos, onde o tratamento seja de
forma mais digna e atenciosa, atendendo todas as formas de sofrimento mental
que surge.
Os profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II)
conduziram o momento de debate e o esclarecimento a cerca dos mitos e
preconceitos que envolvem os pacientes de saúde mental. O NASF, SAMU, AMACS e a
XII Geres também participaram do ato.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Rosano Freire, é de
extrema importância que o município se estruture para essa nova realidade. “Os
serviços devem ser implantados de forma mais humanizada, proporcionando uma
melhor recuperação do paciente”, disse.
A atual gestão da Prefeitura de Goiana, em 2013, pactuou a
RAPS (Rede De Atenção Psicossocial), que garante o acesso e a qualidade dos serviços,
cuidando de forma integral e com uma equipe multiprofissional.
De acordo com William Gomes, Coordenador de Saúde Mental, a
Prefeitura vem promovendo o tratamento igualitário, aperfeiçoando o serviço
oferecido à população nessa modalidade.
Hoje, além do CAPS II, que está em processo de
requalificação para ampliar o serviço, a Prefeitura mantém o Ambulatório AD
(para dependentes de Álcool e Drogas, que funciona na Policlínica Nossa Srª da
Vitória e na Unidade Mista de Tejucupapo), Ambulatório de Transtorno Adulto (na
Policlínica e na USF Ponta de Pedras) e Ambulatório Psiquiatria Infantil (na
Policlínica Nossa Srª da Vitória).
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