Em Pernambuco, até o dia 23 de maio, foram notificados 51.122 casos de dengue (12.736 confirmados) em 184 municípios pernambucanos. Isso representa um aumento de 507,80% em relação às notificações do mesmo período de 2014 (8.411 casos suspeitos, confirmando 3.445).
No preocupante ranking dos municípios
pernambucanos com o maior número de casos notificados, Goiana aparece em quarto lugar, muito a frente de cidades com populações maiores como, por exemplo, Caruaru e Olinda.
Os quatro municípios com manis notificações de casos são Recife (11.092),
Camaragibe (2.550), Jaboatão dos Guararapes (2.420) e Goiana (2.046),
totalizando 18.108 casos, 35,42% do total do Estado.
Embora o mais recente boletim da dengue divulgado pelo
Ministério da Saúde, no dia 26 de maio, ter mostrado que o pico de transmissão
da doença já passou, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES/PE) reforça que a
população não deve descuidar em relação às medidas de prevenção, que devem ser
mantidas para evitar a expansão da doença, com a eliminação dos focos de
reprodução das larvas do mosquito Aedes aegypti. “Observamos estabilização no
número de casos notificados, mas ainda não é o cenário que esperamos. A
tendência é começar a redução da transmissão com a chegada do inverno. Vamos
aguardar”, diz a coordenadora do Programa de Prevenção à Dengue, Febre Amarela
e Chicungunha da SES/PE, Claudenice Pontes.
Ela reforça que é muito precipitado falar em redução de
casos em Pernambuco porque, entre as semanas epidemiológicas 18 e 19 (de 10 a
17 de maio), houve falha no sistema informatizado do Ministério da Saúde, usado
para emissão dos relatórios sobre os números relacionados à doença. “Por isso,
muitos municípios não conseguiram fazer o registro no sistema de casos
suspeitos e confirmados. Isso pode ter dado uma falsa ideia de redução nos
casos de dengue”, informa Claudenice.
O balanço do Ministério da Saúde mostrou que, de março para
abril, houve uma redução de 27% dos casos de dengue no Brasil. No mês de março,
foram registrados 337,7 mil casos – período considerado como o pico da
transmissão. Já em abril, a doença recuou para 246,6 mil notificações.
Com informações do NE10
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