O corpo da jovem Maria Alice Seabra, de 19 anos, foi encontrado em um canavial em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife, na tarde de quarta-feira (24). A Polícia Civil localizou o cadáver após o padrasto da jovem, o pedreiro Gildo Xavier, apontar à delegada Gleide Ângelo onde teria deixado a enteada. Gildo assumiu que sequestrou a jovem e se entregou à polícia na noite de terça (23), em um posto de gasolina de Goiana.
A delegada relatou que o corpo estava em decomposição e não
dava para saber se a jovem havia sido esganada. Gleide Ângelo acrescentou que
não estava autorizada a passar mais informações sobre o crime. "Monstro,
um monstro", limitou-se a dizer quando foi questionada por jornalistas
qual era a sua impressão sobre o caso. A causa da morte, segundo ela, só será
revelada após o cadáver passar por exames no Instituto de Medicina Legal (IML).
As buscas pelo corpo de Maria Alice Seabra recomeçaram
durante a manhã de quarta-feira. Na terça, após um dia inteiro de procura na zona
rural de Goiana, a jovem não foi localizada, mesmo após a delegada Gleide
Ângelo trocar mensagens de celular com Gildo Xavier. Na ocasião, ele afirmou
que teria abandonado a enteada em um matagal, mas que não sabia se ela tinha
sido encontrada com vida ou não
Após o corpo da jovem ter sido encontrado, Valdeir Arruda,
tio da menina, esteve no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ele contou que ficou sabendo da localização do cadáver pelo Facebook e que a
mãe de Maria Alice estava "daquele jeito". A ele, a Polícia Civil
informou que o corpo será levado ao Instituto de Medicina Legal (IML), na área
central da capital, onde deve passar por exames, incluindo o sexológico. A
família tem a intenção de fazer o sepultamento da jovem o mais rápido possível.
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