Auro havia sido questionado pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ)
sobre declarações que já havia dado nesse sentido e as confirmou. “Eu acho que
realmente do jeito que as coisas estão é caso de uma intervenção militar
imediata e com pedido de eleições o mais rápido possível”, afirmou o
empresário.
Depois da declaração, um parlamentar perguntou se ele era
favorável também ao fechamento do Congresso. Ele respondeu: “Não sei se fechar
o Congresso, eu não me referi ao Congresso Nacional, mas quem sabe? Do jeito
que as coisas estão acontecendo, que a gente está assistindo, talvez seja o
caso, eu não sei”.
Neste momento, os parlamentares começaram a bater boca entre
si e com o depoente. Instalada a confusão, o presidente da CPI, deputado Hugo
Motta (PMDB-PB), pediu “respeito” ao empresário.
Outros deputados afirmaram que os petistas queriam
desvirtuar o depoimento. Após alguns minutos de confusão, os trabalhos foram
retomados.
Em seu depoimento, Auro afirmou que sua petroquímica, a
Triunfo, foi “expropriada” pela Petrobras, que os obrigou a sair da empresa.
Ele acusa o ex-presidente Lula de ter agido para isso com o objetivo de
favorecer a Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato.
Folhapress
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