Após realizar uma onda de protestos, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Goiana (Sinsepumg) e a Associação Municipal dos Agentes Comunitários de Saúde (AMACS) estão preparando uma grande paralisação para os dias 28 e 29 de outubro.
As medidas extremas adotadas pelos servidores tem deixado exposta a incapacidade do governo municipal em dialogar com os trabalhadores para buscar uma solução para o problema. Os servidores pleiteiam melhores condições de trabalho e um aumento salarial de 10%. No entanto, desde o início da onda de protestos o governo municipal tem optado por não dialogar com o sindicato.
A falta de diálogo virou tema de discussão na Câmara de Vereadores. O presidente da Casa José Pinto de Abreu, Renato Sandré, com o apoio dos demais vereadores, chegou ao ponto de afirmar que enquanto o diálogo não for retomado não irá colocar na pauta da Câmara nenhum projeto que possa vir a gerar mais despesas para o município.
Diante de um contexto que vai se desenhando insustentável, resta ao governo municipal outra saída que não o diálogo com servidores?
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