A querela entre a Prefeitura de Goiana e a Jeep é maior do que o prefeito Fred Gadelha quer deixar transparecer. A confusão de receber a sexta parcela do empréstimo da Sudene/FDNE no valor de R$ 33,2 milhões. O dinheiro voltou aos cofres do Banco do Brasil (repassador do recurso). Tudo isso porque a administração municipal e a Jeep não estão se entendendo sobre o pagamento do IPTU. A empresa não tem a certidão negativa do imposto e não pôde receber a parcela do financiamento.
Nessa história toda está faltando transparência sobre a regra
do jogo. A jeep tem ou não isenção do IPTU, conforme protocolo de intenções
assinada pela Prefeitura de Goiana antes da fábrica da Fiat/Chrysler se
instalar? A Prefeitura cobra o imposto retroativo desde 2013 e diz que não pode
prescindir da cobrança num cenário de crise. Gadelha diz que para ter a isenção
seria necessário encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal de Goiana, que
não aconteceu e o prefeito não quer apresentar.
Preocupados, secretários de Estado e políticos tentam
intermediar a discussão. O superintendente da Sudene, João Paulo, entrou na
discussão e chamou Gadelha para conversar. O prefeito apresentou seus
argumentou e João Paulo ficou de conversar com o governador e com a Jeep.
Embora esteja a par da briga, até agora, Paulo Câmara
acompanha o desentendimento à distância. Mas não é necessário fazer grandes
análises para entender que não agrada ao governo esse desalinho com uma das
maiores investidoras do Estado.
Com informações de Adriana Guarda/JC Negócios
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