Um levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude revelou que 77% das mães de bebês com microcefalia em Pernambuco estão na linha extrema de pobreza. A pesquisa analisou a situação socioeconômica das 209 mulheres que tiveram crianças com a malformação.
Desse total, apenas quatro mulheres estão recebendo o Benefício de Prestação Continuada(BPC), que é dado pelo Governo para ajudar na criação dos bebês que nasceram com a doença. “O INSS garante o benefício para as famílias que têm renda de até R$ 220, mas há muitas outras que estão acima dessa linha e também são pobres. Estamos discutindo a ideia de criar uma pensão especial para contemplar essas famílias”, contou Isaltino Nascimento, Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude.
A pesquisa também identificou que a maioria das mulheres que tiveram bebês com microcefalia vivem na Região Metropolitana do Recife e em situações precárias. Locais sem saneamento básico e onde o fornecimento de água é escasso. O bairro dos Coelhos, na região central da cidade, tem todos esses problemas.
O esgoto escorre a céu aberto e o fornecimento de água é precário, obrigando os moradores a cavarem buracos e quebrarem canos para terem acesso a água. Por conseguência, tudo fica exposto e se tornam potenciais focos do mosquito Aedes aegypti.
Fonte: TVJornal
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