A Operação visou desbaratar uma suposta organização
criminosa que, segundo a PF, estava instalada na diretoria da estatal federal
Hemobrás, sediada em Pernambuco.
Durante a busca e apreensão realizada em dezembro, a PF
flagrou maços de dinheiro sendo arremessados da janela de um dos apartamento
das Torres Gêmeas, no Recife. No edifício, morava um dos investigados na
Operação Pulso, o então diretor-presidente da Hemobrás.
A procuradora Sílvia Regina Ponte Lopes decidiu separar a investigação em vários procedimentos específicos, um para cada contrato suspeito de desvio de recursos federais.
Segundo procedimentos do MPF, apenas na concorrência 02/2014, há suspeitas sobre a aplicação de até R$ 74 milhões.
No contrato 20/2013, se investiga despesas de R$ 6 milhões.
No contrato 25/2010, há suspeitas sobre aplicação de R$ 27 milhões.
Nestes e em vários outros contratos, a Polícia Federal diz que há suspeitas contra dois ex-diretores, por supostamente pagarem a mais insumos e serviços e, supostamente, receber propina pela diferença de preços.
Devido a prisão temporária de dois diretores da Hemobrás (já relaxada), os funcionários foram exonerados pelo Governo Federal.
O terceiro diretor da empresa, Marcos Arraes, ficou como presidente interino da empresa, por nomeação da presidente Dilma (PT). Segundo a PF, Arraes não tinha relação com os desvios.
Provocada pelo Blog de Jamildo, a assessoria de imprensa da Hemobrás confirmou que Marcos Arraes assumiu a presidência da estatal, em 20 de janeiro de 2016, sem alarde.
Coincidência ou não, logo depois, a vereadora Marília Arraes, filha de Marcos, se filiou ao PT, partido que ainda está a frente do Governo Federal, ao qual a Hemobrás é ligada.
Resta saber se Michel Temer realizará mudanças, caso assuma.
Fonte: Blog de Jamildo
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