O pedido de afastamento foi pedido pelo Procurador-Geral da
República (PGR) Rodrigo Janot, que apontou 11 situações que comprovam o uso do
cargo em benefício próprio, para “constranger, intimidar parlamentares, réus,
colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e
retardar investigações” e chegou a chamá-lo de “delinquente”.
“Ante o exposto, defiro a medida requerida, determinando a
suspensão, pelo requerido, Eduardo Cosentino da Cunha, do exercício do mandato
de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos
Deputados”, diz trecho da decisão.
Na Lava Jato, Cunha é alvo de mais denúncias, três
inquéritos na Corte e três pedidos de inquéritos que ainda aguardam autorização
para serem abertos. Quem assume na Câmara é outro investigado na Lava Jato, o
deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
Cunha foi transformado em réu no STF por unanimidade,
acusado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e de integrar o esquema
de corrupção da Petrobras, tendo recebido neste caso US$ 5 milhões em propina
de contratos de navios-sonda da estatal.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou que
o presidente da Câmara era também um dos líderes do esquema de corrupção que
atuava em Furnas. A afirmação consta no pedido de abertura de um novo inquérito
contra o peemedebista que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana.
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