terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Fiscalização do Procon encontra bancos funcionando de forma precária
Começaram nesta segunda-feira (13) as fiscalizações do Procon nas agências bancárias que foram alvos de ações crimosas nos últimos meses. Foram visitadas as unidades do Banco do Brasil das cidades de Amaraji, na Zona da Mata Sul, e Goiana, na Zona da Mata Norte.
De acordo com o Procon, as unidades, que foram explodidas, funcionam de forma precária.
O prazo para a reabertura das agências expirou no domingo (12). Nas duas cidades, estão sendo executados apenas serviços burocráticos, como troca de senha e entrega de cartão. Mas, em nenhuma das duas, o consumidor consegue fazer pagamentos ou saques, porque ambas não estão realizando serviços com dinheiro em espécie, de acordo com o Procon.
Quatro equipes de fiscalização do Procon estão atuando nas vistorias. Lotéricas e agências dos Correios também estão sendo fiscalizadas, a fim de constatar a transferência ou não dos serviços e a qualidade com que vêm sendo prestados à população.
Ainda nesta semana, os grupos deverão inspecionar as agências das cidades de Abreu e Lima, São Vicente Férrer, Ipojuca, Sirinhaém, Barreiros, Betânia, Capoeiras, Glória do Goitá, Lajedo, Terra Nova e Verdejantes.
Um levantamento feito pelo Sindicato dos Bancários, divulgado no iníco deste ano, revelou que 30,4% dos municípios pernambucanos sofreram algum tipo de investida criminosa em 2016.
A reportagem procurou o Banco do Brasil para comentar a fiscalização do Procon e aguarda retorno.
Notificação
O Governo do Estado, por meio do Procon, instituiu, na terça-feira (07), uma medida cautelar contra os bancos que foram alvos de criminosos e ainda não apresentaram celeridade na reabertura das agências e postos danificados em Pernambuco. Todas as instituições financeiras foram chamadas para uma audiência que será realizada no dia 17, na sede do Procon.
Na ocasião, os bancos terão que apresentar "medidas preventivas para manutenção da ordem e segurança das agências bancárias; documentos que comprovem o atendimento de segurança com as especificações estabelecidas pela Polícia Federal; cronograma de investimentos em monitoramento e segurança privada das agências, com destaque para horários de incidências das ações criminosas (período noturno e vespertino); implementação das tecnologias necessárias a dificultarem as ações criminosas, tais como: inutilização de cédulas, alarmes de segurança, blindagem; e relação das agências danificadas, com previsão de reabertura".
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