terça-feira, 23 de maio de 2017
Fernando Filho e Mendonça Filho dizem ao presidente que não pretendem deixar o governo
Os ministros pernambucanos Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação) comunicaram ao presidente Michel Temer, neste final de semana, que não pretendem abandonar o governo, tal como fez Roberto Freire (ex-Cultura) na semana passada.
Mendonça tem o apoio do presidente nacional do seu partido, senador José Agripino (RN), que é a favor de que dê ao presidente da República o mais “amplo direito de defesa” no caso das gravações feitas pelo empresário goiano Joesley Batista.
Já Fernando Filho disse que não pretende deixar o cargo apesar de o seu partido (PSB) ter decidido, sábado passado, defender a saída do atual presidente e a realização de “diretas já”.
O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, pediu pessoalmente ao ministro que deixasse o governo, ressalvando, porém, que se ele resolvesse ficar, o faria em “nome pessoal”.
Sábado agora, (20), Fernando Filho e Mendonça Filho participaram do almoço, no Palácio da Alvorada, que o presidente Temer ofereceu a políticos da base aliada, sinalizando concretamente que não pretendem abandonar o barco.
Em nota divulgada hoje (22) nas redes sociais, o diretório nacional do PSB admitiu a hipótese de expulsar Fernando Filho dos seus quadros por ter votado a favor das reformas trabalhista e previdenciária, contrariando decisão do partido.
“As deliberações da Comissão Executiva não podem ser, em hipótese alguma, disputadas ou relativizadas por qualquer dos integrantes do partido, dado o cenário em que ocorreram e a unanimidade de que foram objeto”, diz a nota.
“A sanção, que eventualmente se venha a aplicar, terá por fundamento não apenas a infringência de disposições partidárias, mas a insensibilidade política para com as urgências dos segmentos populares”, acrescenta a nota do PSB.
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