A maioria dos presos estavam em um condomínio de luxo no bairro do Cabo Branco, Zona Leste de João Pessoa. Além das prisões, sete carros pertencentes aos suspeitos foram apreendidos. Em Natal, no Rio Grande do Norte, outras cinco pessoas foram presas também suspeitas de participação na quadrilha.
A organização criminosa estava sendo investigada pela DDF há aproximadamente três meses, período no qual se confirmou que os suspeitos atuaram por pelo menos uma década, conseguindo “aprovar” servidores em instituições municipais, estaduais e federais. Conforme a investigação da Polícia Civil paraibana, mais de 400 pessoas foram beneficiadas pelo esquema fraudulento e mais de R$ 12 milhões obtidos pela quadrilha.
De acordo com o delegado titular da especializada, Lucas Sá, entre os concursos investigados estão: Guarda Municipal (João Pessoa, Bayeux, Cabedelo), Prefeituras Municipais (João pessoa, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Conde, Alhandra e outras cidades do interior da Paraíba), Câmara Municipal de João Pessoa, Corpo De Bombeiros da Paraíba, Polícia Militar da Paraíba e diversos outros concursos, a nível municipal, estadual e federal.
De acordo com investigações, no momento da prova, o candidato conseguia se comunicar com os suspeitos que repassavam as questões do concurso. Um dos presos, um professor de matemática, era o responsável por responder as questões. Assim, o candidato recebia o gabarito pronto e conseguia aprovação.
Há informações que teve presos nas cidades de Bayeux, Santa Rita e Campina Grande, e essa operação já é considerada a maior do Brasil contra fraudes em concursos públicos. Mais de 60 concursos foram fraudados.
Mais informações sobre a ‘Operação Gabarito’ serão repassadas durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (8), a partir das 10h, na Central de Polícia Civil, no bairro do Geisel, na Capital.
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